Viver plenamente é: ajudar a salvar vidas!

Cuidado e atenção são palavras que descrevem bem uma das atividades essenciais à recuperação de pacientes. É pela dedicação e amor ao próximo que os profissionais de enfermagem se destacam no que diz respeito à prevenção e restabelecimento da saúde das pessoas. Muito mais do que ajudar, ser enfermeiro é “ter empatia, se colocar no lugar do outro e entender que a dor de cada um é diferente”, destaca Júlia Bisotto Jardim.

Há cinco anos atuando na área, Júlia se espelhou no trabalho da mãe, o qual acompanhava desde pequena. “Ela era técnica de enfermagem. Quando criança, eu visitava o hospital onde minha mãe trabalhava aos finais de semana no plantão e acabei pegando gosto”, conta.

Para ser um bom enfermeiro, ela acredita que é preciso admirar a profissão, pois diariamente estes profissionais lidam com superações e perdas. Além disso, é importante compreender não somente a dor do paciente, mas também dos familiares. “Buscamos pelo conforto e apoio, prestar cuidados e garantir que todos tenham qualidade de vida, sempre levando em conta suas limitações”, explica.

A vontade de ajudar outras pessoas também fez com que Karin Kayser optasse pela área da saúde. Formada há 29 anos, ela confessa que o fascínio da enfermagem está justamente no contato com o ser humano em todas as fases da vida, desde o nascimento até a morte. “O prazer está em trazer a vida, acalmar, acalentar e proporcionar os cuidados necessários. É trabalhar com adrenalina a mil e também salvar uma vida”.

O maior desafio para Karin é saber que nem sempre o resultado de um tratamento será positivo. “Temos limites e em alguns momentos nos sentimos impotentes”. Este mesmo obstáculo é relatado pela técnica de enfermagem Renata Mallmann Kunzler. Mas o fato não a desencoraja de exercer a profissão, na qual atua há 18 anos. “Viver plenamente para mim é ter uma vida melhor, um pouco mais digna e merecedora”, afirma Renata, que busca proporcionar estes bons momentos aos pacientes ao longo dos tratamentos.

Se para muitos ser enfermeiro se resume a ter um dom, para Renata a profissão exige muito mais. Além do amor pelo que faz, é necessário ter pulso firme, ser ativo e prestativo. “É preciso ter certeza daquilo que faz. Escolhi essa profissão por gostar de trabalhar com pessoas. Essa é minha paixão desde criança”.

 

Enfermagem é ajudar a salvar vidas!

 

Texto: Jéssica R. Mallmann
Créditos: Jornal A Hora

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