Viver plenamente é: transmitir conhecimento

A chegada do ano letivo é cheia de expectativas. A oportunidade de vivenciar novos desafios logo nos primeiros dias instiga crianças, adolescentes e até mesmo os professores. É diante da possibilidade de compartilhar o conhecimento e aprender junto com os jovens, que os educadores encontram diversas maneiras de fazer a diferença na vida das pessoas.

Professora de matemática, Luciana Comel conta que mesmo perante as dificuldades, não se vê em outra profissão. Para ela, viver plenamente é ser feliz e realizada no trabalho. “Quando se faz o que gosta, tudo fica um pouco mais fácil. Poder acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança ao longo de sua vida escolar, e depois na vida adulta, é muito gratificante”, destaca.

O mesmo acontece com a educadora das séries iniciais, Jaine Elise Gräf Ludwig. A professora afirma que uma das maiores virtudes da profissão é poder aprender diariamente, nas tarefas simples, como em conversas com as crianças. “O que move o professor é o pensamento de transformação. A ideia de poder levar ou dividir o conhecimento com alguém”.

A cada nova turma, Jaine conta que os desafios são diferentes. Cabe ao professor estar disposto a acolher os novos alunos e se reinventar para proporcionar bons momentos. “O que mais me dá prazer nesse início de ano, é a certeza de que no primeiro dia vou entrar na sala de aula e ver os olhinhos dos pequenos brilhando, na expectativa de saber mais sobre mim e o ano que está por vir”.

A construção de uma relação sólida e duradoura com os jovens, faz com que os professores ganhem outro papel fundamental na educação. Ou seja, deixam de ser somente agentes transmissores de conhecimento e assumem um papel que vai além das salas de aula. “Somos mais do que profissionais da educação, somos também confidentes, psicólogos. Escutamos as aflições dos alunos e também dos pais em diferentes situações”, salienta Luciana.

 

Viver plenamente é: transmitir conhecimento

 

Os desafios da profissão

Ensinar não é uma tarefa fácil. Para transmitir o conhecimento corretamente, horas são dedicadas em planejamentos, cursos e atividades extras. Muitas vezes, o tempo dedicado a profissão disputa espaço com a vida particular. “Para ser um bom educador é preciso ter uma família muito compreensível, pois são horas dedicadas a ensinar. O educador não é um único ser, é uma figura cheia de outras pessoas que servem como base”, explica Jaine.

Além disso, Luciana destaca que influências externas, como o uso excessivo de tecnologia e a ausência do acompanhamento dos pais, são desafios que precisam ser vencidos diariamente. “Precisamos fazer a diferença na vida de cada um que passa pela nossa vida”.

Projetos que valorizam a educação

Para fortalecer os laços entre professores, alunos e educandários, projetos como a Caravana Pense – Programa de Ensino e Educação Solidária, levam às escolas atividades com o propósito de valorizar o professor.

Idealizado pelo Grupo A Hora e apoiado pelo Cron, o projeto mostra que os educadores são a base da nossa evolução social, pois o conhecimento é fundamental para a formação de indivíduos atuantes, críticos e preparados para a construção da sociedade.

Assim como no último ano, em 2019 o Projeto vai visitar escolas do Vale do Taquari. As atividades devem retornar a partir da segunda quinzena de março.

 

Texto: Jéssica R. Mallmann
Créditos: Jornal A Hora

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