Eles não têm superpoderes, mas são os heróis de muitas pessoas. Vestidos de jaleco branco e munidos de empatia e carinho, os médicos aliviam dores e salvam vidas. Sempre alertas e dedicados, muitos profissionais se destacam e ganham a admiração de seus pacientes. São relações que ultrapassam a rotina das consultas, criam laços de amizades e lembranças para toda vida.
Segundo levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CremeRS), no RS há mais de 28 mil médicos para atender a população. São profissionais que abdicam de suas rotinas pessoais para cuidar do próximo, enfrentam altas cargas horárias e se mantêm fortes para levar segurança aos pacientes.
No Centro Regional de Oncologia (CRON), em Estrela, quatro profissionais se destacam pela dedicação e cuidado com os pacientes. A médica hematologista Juliana Kratochvil, os médicos oncologistas Hugo Schünemann e Renato Cramer e o cirurgião oncológico Hélio Fernandes, ao longo de suas trajetórias tornaram-se importantes e fizeram a diferença na vida de diversas pessoas que passaram pelo Centro.
No dia 18 de outubro, data destinada a homenagear o trabalho destes profissionais, a equipe do CRON, juntamente de seus pacientes, agradece e homenageia seus médicos que, diariamente, lutam para salvar vidas e despertam o sorriso daqueles que recuperam o prazer de viver.
Juliana Kratochvil – por Colmar Konrado Oliveira
“Tive uma anemia profunda há 19 anos. Me tratei inicialmente em Pelotas com dois hematologistas, que não sabiam exatamente o que eu tinha. Apenas tratavam e acompanhavam a doença. Em agosto de 2011 fui morar em Estrela e, por uma benção, encontrei a Dra. Juliana. Em dois anos ela detectou que eu tinha mielodisplasia (distúrbio da medula óssea que interrompe a produção de células sanguíneas).
Começamos um tratamento que não deu certo e seguimos com a quimioterapia. Foi o momento mais emocionante, pois a doutora fez uma referência a seu pai e disse que se fosse ele, faria o mesmo procedimento que estava indicando a mim. Tempo depois, quando as quimioterapias não deram mais efeito, ela me encaminhou para um transplante de medula óssea, em Porto Alegre.
A Dra. Juliana é muito especial. Ela sempre se dedicou e acompanhou todos os procedimentos. Eu a considero como uma pessoa da família e coloco ela todos os dias em minhas orações”.
Hugo Schünemann – por Iva S. Viebrantz
“Descobri o câncer de intestino em dezembro de 2013, mas foi em janeiro de 2014 que procurei o CRON. Desde o começo precisei confiar no Dr. Hugo e no tratamento que prescreveu. Quando as coisas ficaram mais difíceis e precisei prorrogar minhas sessões de quimioterapias, pedi que ele abreviasse meu tratamento. Como excelente profissional, não acatou meu pedido. Me disse que não o faria sob risco de nos arrependermos no futuro.
Meu tratamento se arrastou para além do previsto e ele sempre me incentivou. Lembrava das minhas filhas, na época com seis e oito anos, que ainda precisariam muito de mim. Dr. Hugo é um médico ético. Lembro sempre de dizer a ele que a função que lhe cabia e cabe é garantir que eu morra com saúde”.
Renato Cramer – por Beatriz Maria Pietta
“Soube que tinha um carcinoma invasivo na mama direita, em março deste ano. Desde o primeiro encontro com o Dr. Renato ele foi claro e preciso nas explicações e aconselhamentos. Preciso salientar sua segurança, carinho e propriedade com que me disse ‘seu tumor é maligno. Curamos muitas mulheres, então vamos à luta, estou aqui para te ajudar’.
O doutor Renato é meu porto seguro, quem me acolhe com alegria, transmite segurança, carinho, ternura e muita sabedoria”.
Hélio Fernandes – por Tânia de Vargas
“Em maio de 2019 soube que tinha câncer de estômago. Quando fui comunicada sobre a necessidade da cirurgia, conheci o Dr. Hélio. Das vezes que ele me atendeu, sempre foi muito atencioso, positivo e prestativo. E isso foi importante para que eu e minha família adquiríssemos confiança no trabalho dele. Em setembro realizei o procedimento.
O doutor Hélio é um médico que vou confiar sempre, pois tornou-se o meu anjo da guarda”.
Texto: Jéssica R. Mallmann
Colaboração: Bibiana Faleiro
Créditos: Jornal A Hora
