Mês da Mulher: Sexualidade

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O diagnóstico e o tratamento do câncer geram efeitos físicos e psicológicos. A sexualidade da paciente oncológica também pode ser afetada em razão de cirurgia, certos tipos de terapia e mudanças que ocorrem no corpo. Por isso, cada vez mais, o tema recebe atenção de especialistas, já que as taxas de cura e sobrevida aumentaram significativamente nos últimos anos. No caso do câncer de mama, o percentual pode chegar a 95%, quando diagnosticado de maneira precoce.
Diferentes efeitos colaterais provocados pelo tratamento, como queda de cabelo, por exemplo, podem afetar a autoimagem da paciente, ocasionando impactos na autoestima e no desejo sexual. Desta forma, dividir as queixas e dúvidas com o seu médico, e entender o que está acontecendo na vida sexual e conjugal é importante para a adesão ao tratamento.

Dicas importantes:

Sempre que tiver dúvidas sobre sexualidade converse com a equipe multidisciplinar do CRON. É fundamental sanar suas dúvidas e receios para uma vida com mais qualidade.
A sexualidade não é algo só relacionado ao corpo. Os desejos precisam ser realocados e reorganizados durante o tratamento, assim como as práticas sexuais. A equipe multidisciplinar ajudará neste aspecto, bem como no resgate da autoestima.
Aos parceiros e parceiras, atenção! É importante destacar que o tratamento não tira as possibilidades quanto ao exercício do ato sexual. Após orientação médica, é importante estimular a relação. Vale o diálogo permanente do casal e, por vezes, a procura por um profissional de psicologia.
Existem muitas formas de exercer a relação: o toque, um ambiente com atmosfera romântica e agradável, a autoestimulação (como reconhecimento do próprio corpo) e atos que possam gerar prazer. A reinvenção e a descoberta podem ter repercussões extremamente positivas.

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